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Pequenos grandes nadas que me vao acontecendo...
Ainda não desisti das coisas que toda a gente me diz que são impossíveis de alcançar.
Não por serem coisas que custem muito dinheiro (que eu não tenho) mas sim, pelo simples facto, de serem coisas breves de tão eternas que são.
O cheio a alfazema do colo da minha avó, os serões à lareira, com o gato preguiçosamente deitado no meu colo, que todas as noites queimava o rabo, deixando no ar um cheio que nos fazia rir, os filmes a preto e branco que os meus olhos viam a cores, e as primeiras sensações de solidão, de alegria, de medo e de eterna liberdade.
Ainda não desisti de ser correcta, humilde e uma sonhadora crónica.
Continuo a detestar a vulgaridade, a injustiça, a maldade e as pessoas que desconhecem o significado destas três palavras: vulgaridade, injustiça e maldade.
Ainda não desisti nem de mim, nem das pessoas que me desiludem, porque tenho a certeza que também eu já desiludi alguém. (Mea Culpa!)
Ainda não desisti de muita gente, nem de ser Gente...
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