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Pequenos grandes nadas que me vao acontecendo...
Hoje em dia ja não sou tão severa com os meus defeitos. As rugas que surgem, misturam-se com as lembranças, com tudo o que vivi, com o que o tempo foi deixando em mim. As imperfeições não me incomodam mais, pelo menos não da forma tão pungente quanto antes. Acostumei-me com as marcas da vida, aceitei, redescobri-me ... Dizem que as mulheres maduras alcançam essa maturidade na autoimagem. Eu chamo essa maturidade de paz na alma, uma paz que invade os espaços onde permiti, finalmente, o amor próprio florir. O amor próprio para algumas pessoas, como eu, só mesmo com o passar do tempo torna-se possível. Sou tudo o que vivi, chorei, amei, venci, perdi, tudo o que doeu, tudo o que me fez feliz. Sou as marcas, as imperfeições. Não há mais porque me esconder. Algumas pessoas podem dizer que tudo mudou porque envelheci... Eu prefiro dizer que renasci...
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