Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Diario de Bordo

Pequenos grandes nadas que me vao acontecendo...

Diario de Bordo

Pequenos grandes nadas que me vao acontecendo...

Ter | 28.04.20

O nosso "lugar"..

Calimero

Sem te procurar, encontrei-te, estavas escondido naquele “lugar”, lá no fundo onde só tu e eu sabemos agora onde é.

No meu coraçao houve lágrimas e barulho, muito barulho daquele que nos violenta e de seguida silêncio, o silêncio que esconde o barulho da alma.

Mas depois ficámos só eu e tu, e senti que me perguntaste: era isto que esperavas?

Ainda não estava preparada para te encontrar, importaste de esperar mais uns dias para eu conseguir-te ouvir para lá do barulho?

E tu esperaste,calmamente como faz parte desse teu geito de ser..

Agora que já sabes onde estou, nada pode correr mal, basta vires ter comigo onde sabemos que estou.

Devagarinho, sem olhar para trás voltei ao nosso “lugar”, sento-me e  com um sorriso ainda se ouviu:

Estou aqui para quando sentires que não há mais “ses” e de olhos doces fez-se desaparecer.

(Autor Desconhecido)

 

OIP85KVCKDW.jpg

 

Seg | 20.04.20

As pessoas sao como casas..

Calimero
Às vezes, acho que as pessoas são como casas.
Nelas mora aquilo que as habita.
Algumas abrem as janelas e deixam-nos ver logo as pessoas que são. Deixam-se ver. Outras não, entreabrem-nas apenas e vão deixando espreitar.
Algumas fecham-se, outras não conseguem voltar a fechar-se. Sim, como casas. Nelas mora aquilo de que cuidam, aquilo que amam.
 
Nas casas das pessoas que amam a poesia, as cortinas balançam. E balançam mais quando estão fechadas e não entra vento, nem frio nem quente, nem brisa nem uivo.
Na casa das pessoas que amam poesia, as cortinas não precisam de vento para balouçar.
 
Tudo se move, tudo está em movimento, tudo se agita como as águas das cascatas, porque há uma nascente inicial que atravessa os tempos e dá de beber às almas sedentas de Vida, sem nunca lhes matar a sede.
 
lado.a.lado
 

OIP[7].jpg

 

Sex | 17.04.20

Para uma das pessoas que guardo!!

Hoje eu digo não!

Calimero
Lealdade não é prisão 

 

Durante largas horas estive a ouvir os desabafos de alguém que me é muito querido.

Senti-lhe a dor em cada traço, cada suspiro e até em cada lágrima. Senti-lhe dor nas palavras, nos gestos.

Na alma. À dor outros se juntavam. A frustração. O desamparo. A angústia e a incerteza. 

Enquanto absorvia as palavras que tão belamente alguém me estava a confiar, questionei-me do poder do outro em nós. 

Por considerarmos que é o certo. Por acharmos que não podemos dizer que "não". Por pensarmos que dizer "não quero mais isto para mim" vai magoar, vai entristecer, vai trazer problemas. Por nos privarmos do que queremos em prol de um outro que se esquece tantas vezes de nós. 

Por sermos leais. Leais aos valores de amizade, de respeito, de amor que nos foram transmitidos. Por nos ensinarem que bater o pé é de alguém rude.

Que dizer "adeus" a quem nunca nos disse "olá" é má educação. 

Lealdade não é prisão. 

Somos leais a valores. Somos leais a quem nos diz "voa". A quem nos quer bem. A quem tudo faz para nos ver felizes, mesmo que isso implique aceitar o que nunca lhe foi explicado.

Somos leais ao amor puro. Ao que liberta, nunca ao que nos impede de crescer. Somos leais à liberdade de ser, cair e aprender.

Somos leais a quem nos perdoa os erros, a quem connosco cresce. A quem nunca nos larga a mão.

Somos leais aos que dizem a verdade. Aos que batalham, aos que nos enfrentam com a intenção de nos fazer acordar.

Somos leais a quem quer estar connosco. A quem liga. A quem se preocupa. A quem quer genuinamente saber. 

Voltei aos olhos perdidos que sofrem por quem nunca se preocupou.

Vi-nos presos em "sim's" contrariados.

Desejei que cada um de nós soubesse dizer, sem medos, sem hesitar:

 

"HOJE EU DIGO NÃO".

 

(FAR)

 

Ainda bem querida Amiga soubeste dizer NÃO! BASTA!

 

E isto!
Qui | 09.04.20

Memorias!!!

Calimero

Contigo tudo é fácil ... atravessam-se rios com um pulo, como quem escapa a uma poça de água numa pedra de calçada..

Contigo não hà nuvens que cubram o sol, não há escuridão que encubra as estrelas, não há caminho, não há sinais..

Há apenas liberdade exprimida num vôo que contempla do alto as almas pequenas.

Contigo, o tempo que se faz arrastar por um par de muletas, ganha vida, rompe amarras, corre campo a dentro sem noção de espaço, sem noção de tempo.

Contigo os passos são pequenos, soltam-se de dentro de uma caixa de sapatos em busca de um mundo que não sabiam existir.

Contigo, roubaram todos os lápis de cinzentos do mundo e a velhice já não se faz de cabelos cinzentos.

Liberdade às palavras para que este sentimento não se aprisione num carinho que é teu.

JP

(05-12-2012)

 

OIP[4].jpg

 

Qui | 09.04.20

O Milagre da Cela 7

Calimero

É mais que um filme emocinante!

Riquissimo de afetos(que andam tao arredios de certas pessoas), de amor e de muitas outras mensagens que estao em cada cena!

Um filme para refletirmos atitutes de julgamentos!

O amor ate consegue alterar as atitutes dos mais duros!

Este "Memo" toca-me por varias razoes e algumas em particular..Se as pessoas soubessem o quanto é real e verdadeiro..

Sim ele sente ! Sim ele tem emoçoes! Sim ele sofre! Sim ele e um ser humano!

Podia ficar aqui o resto do dia a dizer o que tenho ca dentro!

Mas digo apenas :Lingo!Lingo!

Uma liçao de vida! 

Para refletir e sentir!

E isto!

OIP[1].jpg

 

Pág. 1/2