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Diario de Bordo

Pequenos grandes nadas que me vao acontecendo...

Diario de Bordo

Pequenos grandes nadas que me vao acontecendo...

Qua | 23.09.20

Reflexão para hoje!

E para muitos dias!

Calimero
De vez em quanto, partir é a melhor solução.
Começar tudo do nada. Sair de mãos vazias, livre, sem medo do que pode acontecer no dia seguinte.
No fundo, todos temos essa vontade pelo menos uma vez na vida.
Largar a rotina e o sofrimento, a infelicidade e a frustração, bater a porta e ir embora para sempre.
Não pensar em nada, não hesitar segundo nenhum, ser feliz, seja lá o que isso for.
Só que quase ninguém o faz e prefere continuar a sonhar com aquilo que teima em ignorar, com aquilo que insiste em nada fazer para mudar a sua inexistência.
Na verdade, a grande maioria das pessoas não passa de um bando de cobardes que tem mais medo nas veias do que sangue.
O que não sabem é que a vida começa para lá dos seus medos.
Para lá da mediocridade de escolher sempre o mesmo triste caminho para casa.
Para lá de morrer sem ter encontrado o que nunca ousaram procurar.
 
José Micard Teixeira
 
 

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Ter | 15.09.20

A linha que separa o Medo..e o Pânico!

Para refletir!

Calimero

Eu que ando com este drama ca dentro, e com o coração apertado pelos meus filhos, deparei-me com este excerto dum artigo que foi publicado justamente aqui no portal SAPO 24 o que foi partilhado por uma grande amiga e que me prendeu a atenção !

UMA COISA É O MEDO, QUE NOS PROTEGE, OUTRA COISA É O PÂNICO, QUE NOS DESORGANIZA COMPLETAMENTE"Paulo Oom

"As notícias, aqui, têm muita importância. Estar todos os dias a dizer: "morreu um de Covid", "morreram três de Covid", "morreram seis de Covid", cria pânico. Não sei até que ponto não é proposital, porque em Portugal morrem em média 250 a 300 pessoas por dia. Qual é o interesse em saber que morreram dois de Covid, geralmente doentes com comorbidade? Se fossem dois mil a morrer de Covid percebo que fosse notícia. Não sei se a necessidade de dar a notícia não é, de algum modo, uma tentativa para criar medo, porque o medo leva a que as pessoas cumpram mais as regras", admite o pediatra.Só que a diferença entre medo e pânico é grande: "Uma coisa é o medo, que nos protege, outra coisa é o pânico, que nos desorganiza completamente", afirma. "E, a certa altura, estas notícias, sobretudo junto dos mais vulneráveis, não criam medo, criam pânico. Ao criarem pânico já não estão a fazer aquilo que devem. Esta distinção é muito importante", considera.Albino Oliveira-Maia, investigador em neurociência, explica: "Do ponto de vista psicológico, o medo não é apenas em relação à saúde da criança, é também da criança enquanto veículo de transmissão. O medo é uma experiência muito visceral e a expressão cognitiva do medo pode não ser o reflexo exato dos motivos pelo qual o medo ocorre. Podemos sentir medo e, posteriormente, construir o motivo pelo qual o sentimos. O motivo pelo qual os pais têm medo é centrado na existência do medo e não na lógica dos argumentos. Numa abordagem frequente na psicoterapia, nomeadamente na psicoterapia cognitiva ou comportamental, há circunstâncias em que o medo não se deve desconstruir, porque é adaptativo, protege-nos. E um dos problemas em relação à situação atual é que, em última análise, ninguém tem uma certeza muito concreta daquilo que é totalmente certo ou totalmente errado e as pessoas têm tido acesso a isso porque as opiniões dos peritos têm mudado em relação a muitas coisas (seis meses é muito pouco tempo para conhecer o comportamento de uma doença). Morrem muito poucas crianças com esta infeção e aquelas que morrem tipicamente são as que têm alguma doença grave subjacente. Mas isto é uma coisa nova, os médicos não sabem muito, os epidemiologistas parece que andam muitas vezes às aranhas, acontecem coisas inesperadas à direita e à esquerda. Portanto, até que ponto posso ter a certeza de que dentro de dez ou quinze ou vinte anos o facto de eu, o meu filho ou alguém da minha família ter sido infetado não virá a trazer uma consequência terrível? Isto é um esforço meu no sentido de fazer uma construção cognitiva por trás daquilo que a incerteza traz".

Dias tão estranhos e dificies estes que atravesso!

 

Sex | 11.09.20

O tempo!

Calimero

---O Tempo não tem idade, mas perdura no meu coração.

Gosta de perfumar os meus dias e nunca fecha a porta.

Lembra-me diariamente que o passado fica gravado na minha memória e que o futuro é sempre uma janela aberta.

É teimoso e ajuda-me a subir os degraus com luz e serenidade.

Acende sorrisos por onde passa e deixa sementes para um amanhã.

O Tempo não tem idade, mas mora em mim.-----

(Pó de Sim)

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